quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Easy Silence (Dixie Chicks)

When the calls and conversations
Accidents and accusations
Messages and misperceptions
Paralyze my mind

Busses, cars, and airplanes leaving
Burning fumes of gasoline
And everyone is running
And I come to find a refuge in the

Easy silence that you make for me
It's okay when there's nothing more to say to me
And the peaceful quiet you create for me
And the way you keep the world at bay for me
The way you keep the world at bay

Monkeys on the barricades
Are warning us to back away
They form commissions trying to find
The next one they can crucify

And anger plays on every station
Answers only make more questions
I need something to believe in
Breathe in sanctuary in the

Easy silence that you make for me
It's okay when there's nothing more to say to me
And the peaceful quiet you create for me
And the way you keep the world at bay for me
The way you keep the world at bay

Children lose their youth too soon
Watching war made us immune
And I've got all the world to lose
But I just want to hold on to the

Easy silence that you make for me
It's okay when there's nothing more to say to me
And the peaceful quiet you create for me
And the way you keep the world at bay for me

The easy silence that you make for me
It's okay when there's nothing more to say to me
And the peaceful quiet you create for me
And the way you keep the world at bay for me
The way you keep the world at bay for me
The way you keep the world at bay

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pálpebras... (minha resposta)

"A vida das gentes neste mundo, Senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama. Pisca e brinca. Pisca e ama. Pisca e cria filhos. Pisca e geme reumatismos. Por fim, pisca pela ultima vez e morre.
- E depois que morre? perguntou Visconde.
- Depois que morre vira hipótese. É ou não é?"

Monteiro Lobato, em Memórias de Emilia.

A gente vive, anda, come, morre e revive num só dia... acorda de novo, finge que aprendeu coisas novas mesmo quando não...
É nesse pisca-pisca que me encontrava até uns 6 meses atrás,
aí um dia, quando a gente quase desiste e se prepara para tropeçar, foi que nos encontramos, sim porque ninguém esperava, muito menos eu que já pisquei tantas vezes... tantos anos...
tantas promessas perdidas, tanta descrença no signifado da palavra amor...
Foi nessa piscada que de repente você se tornou parte de meus pensamentos, motivo de tudo hoje e amanhã
Mais do que uma piscada, você para mim se tornou minhas pálpebras...porque tudo o que vejo hoje e nunca vira foi você que permitiu que eu visse.

Foi para mim....

O que você foi fazer?
Me deixou no escuro,
mas na luz do dia vou encontrar você.
Os dias passam sem te ver,
mas não é preciso ver,
para gostar de você.


Essa saudade que me mata,
que come o meu saber,
que me deixa sem rumo,
sem saber o que fazer.
A saudade me esmurra,
me esmaga com prazer,
o que a saudade não consegue
é tirar meu bem querer.
Por JE

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Medo do telefone

A minha terapeuta está pegando o jeito de fisgar pensamentos escondidos...
No começo das sessões eu achei que ficar ali falando, falando, falando para alguém que só te oha e te olha e te olha não iria adiantar nada, mas acho que me enganei...
Descobri qual é a tática: vencer pelo cansaço. Isso mesmo, você fala e fala e alguma hora voce acaba jogando alguma coisa para ela fisgar e finalmente se contorcer, te fazendo lembrar que ela está na sala te ouvindo e começar uma conversa que te deixa aturdido, haham que capacidade!
Ela me fez confessar que eu tinha medo de telefone quando era pequena e não foi isso que me deixou atônita, mas sim o fato de que apesar de eu ter superado atender um ring a coisa é maior do que parecia... eu não tenho medo do aparelho e sim do que posso ouvir...

sábado, 18 de julho de 2009

Tá nas mãos de Deus

É...

Me peguei rezando a noite passada...mais uma vez me encontro numa daquelas situações que me fazem pensar que nasci só para reconhecer um mundo do qual não faço parte... Sou uma daquelas peças cheia de curvinhas que não se encaixam em nenhuma das outras peças e que provavelmente era de outro jogo e acabou parando naquela caixa...

É...

Pensei então que isso era uma boa justificativa para eu não estar mais neste mundo, que se por um engano me colocaram aqui então tinha o direito de pensar ou provocar isso, só que aí parei e pensei que em meio de todas aquelas peças que se encaixam existe uma única que é meu par, que quando unidas formam uma nova imagem

Pensei, então se existe outra peça como eu aqui então não cabe a mim terminar o que não fui eu que comecei...me restou então pedir a Deus que ele decida, que se realmente foi um erro olhe não só po mim, mas por nós!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Os sapatos

Todo dia pela manhã vou até a sacada e pego os meus sapatos que lá repousaram na noite anterior.
Mas, parei para pensar que no dia em que eu morrer e alguém, num dia qualquer, esbarrar nos meus sapatos ainda na sacada, meus sapatos terão um fim.
É, a vida não é só sapatos, ainda mais para quem não é dono dos mesmos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

E da minha vida fez-se "clichê"

Quando estava no ginásio meu professor de redação me explicou o que era um clichê, precisávamos entender o que era para podermos evitá-lo...mas...
Foi hoje que o céu passou de azul para celeste, que o aroma das rosas sem aroma fez-se sentir...
Ouvi mais do que sinos, uma orquestra, em um simples encostar de lábios...
Foi hoje que me vi no lugar da "mocinha" que corre atrás do "mocinho" por um simples abraço de despedida...
Foi hoje, ahhh hoje...

A mancha

Era uma vez ...
Dois donos de toalhas brancas...elas eram límpidas, chegavam a serem reluzentes!!!
Os donos se preocupavam por mantê-las assim e eram vizinhos...
Um dia da esquerda derrubou vinho na toalha do da direita... mas, como este era muito compreensivo logo pensou: foi um acidente! Pegou sua toalha e pôs-se a esfregá-la com as mãos até ela ficar limpa...
O vizinho da direita sempre tomava todo o cuidado não só com a sua própria toalha, mas também com a de seu vizinho da esquerda...
Outro dia estavam conversando na casa do da direita quando o da esquerda derrubou chocolate quente na toalha... uhm outro acidente não é mesmo? E lá vai o dono compreensivo esfregar sua toalha...
E assim passaram-se anos, muitas esfregadas...molho de tomate, graxa, óleo, vinagre e outras tantas manchas na toalha do da direita....prováveis acidentes...
Aí um belo dia, depois de anos de convivência, da direita estava conversava com da esquerda e deixou seu copo de água cair sobre a toalha de seu vizinho:
-Que absurdo! Onde já se vira tamanha falta de consideração!
-Desculpe, mas é água, é só esperar secar! -disse da direita.
-Tenho tanto cuidado com suas coisas e olha o q vc me faz! -retrucou o da esquerda...

E da esquerda se mudou na semana seguinte...
é...as coisas são assim!!!

sábado, 20 de junho de 2009

Caixinha de preocupações...

Era uma vez uma menina que guardava suas preocupações numa caixinha,
um dia, percebeu que os outros pareciam mais felizes do que ela e se perguntou o porquê.
Passaram dias, meses...
Talvez...
É provável...
que a caixinha dela estivesse tão abarrotada de preocupações que não coubessem lá os bons momentos, uma reciclagem seria perfeita!!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Situações indigestas

Antes eu achava que só a comida poderia ser indigesta...
me enganei,
tem dias, que as situações são tão ou mais difíceis de suportar
que até repenso em voltar a tomar leite...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um dia acordei menina

Num dia acordei com sono, acordei com vontade de continuar dormindo e nunca ter acordado. Levantei e em frente ao espelho me vi menina, olhar expressivo de querer saber, tamanho pequeno que esconde a maturidade. O que poderia ser? Não me preocupei em pensar, mas continuei admirando aquela face jovem...Comecei a arrumar minha cama e no meio de uma coberta aquele antigo ursinho sem nome fixo, cujo nome mudava a cada nova paixão. Paixão triste, de uma só pessoa, de nenhum romance, de nenhum conhecimento...Abri meu caderno de lições, reconheci minha velha ortografia, as figuras preto e branco e a letra da professora com aquela velha caneta vermelha. Tive curiosidade e retornei ao espelho, desta vez fiz perguntas a mim mesma mentalmente procurando respostas em forma de expressões, desisti, pois não havia resposta e nem perguntas. Fixei meu olhar no vidro de deo-colônia sobre a penteadeira, peguei o frasco e senti o perfume, mas o vidro escapou de minha mão... enquanto caía lentamente ...
Hoje acordei com sono, com vontade de continuar dormindo e nunca ter acordado. Levantei em frente ao espelho me vi eu, olhar triste de quem quer saber, mas tem medo de ouvir a resposta, tamanho grande que esconde a infantilidade. O que houve? Me preocupei, me entristeci, não quis mais ver minha face refletida.
Arrumei a cama e sobre a cama já feita acomodei meu velho ursinho, já desbotado, com muitos pontos de linha e que agora tem nome fixo de uma paixão que evoluiu para duas pessoas e da qual todos tem conhecimento. Na cebeceira da minha cama organizei meu caderno com letras trabalhadas, figuras coloridas e cujos erros apenas eu corrijo. Tive curiosidade e retornei ao espelho, queria fazer perguntas a mim mesma mentalmente, procurando respostas em forma de expressões. Tive medo, agora tinha perguntas, obteria respostas, mas fingi que nada sabia, protegi meus olhos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Jujubas vermelhas

São tantas coisas sem importância que me escravizam
Amores, tédio, consequências
Gritos mudos ecoam em minha mente

São algemas imaginárias, mas não inexistentes
é talvez esta prisão que me faça sentir maior felicidade quando separo jujubas vermelhas
talvez um bom motivo para sorrir,
Jujubas!?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Memórias para alguém

Hoje,
devo confessar que eu amo,
mas nem por amar alguém eu sou uma pessoa privilegiada,
totalmente feliz ou realizada,
amo sim, mas não é porque meus olhos sorriem em forma de lágrimas e minha face cora que meu coração se aquietou. Pelo contrário, novos temores, medos de fracassar, e incertezas substituíram outras...
outras tristezas...
Meu coração ainda tenta em meio a tantos rumores de felicidade, respirar aliviado...Sim, amo...
Não com a vida, não mais assim, porque este tipo de amor só causaria dor e não mereceria dono, não ainda...
É que é sufocante, essas incertezas, esses medos, as desilusões...
Mas amo...
E direi isto quantas vezes forem necessárias, não por medo, não por insegurança, mas sim porque a vida não é feita de dias, mas de instantes e se em algum desses instantes eu deixar de dizer que amo, é porque deixei de amar...

domingo, 7 de junho de 2009

Em Homenagem à Alguém que Amei

Assim, sem vê-lo. A madeira polida me impedia de ver seus olhos pela última vez, logo o levariam, logo...o solo será nosso muro de separação. Tão de repente já o terei longe de mim. Desarmada, só poderei relembrar tantas e tantas vezes até a memória falhar e os detalhes começarem a desaparecer e até que seu retrato desbote, deixando minhas ilusões no preto e branco. As músicas que ouvíamos aos poucos pararão de tocar no rádio e só persistirão aquelas que estão nos CDs ainda não riscados. As cartas que escrevemos, aos poucos envelhecerão, pálidas, frágeis e apagadas, tentando cada vez mais nos separar. É intristecedor saber que agora nossas alianças brilhem mais que seus olhos quando me olhava. Quem dera, que meus olhos fossem o teu sepulcro, para tê-lo em mim por toda a eternidade.Mesmo assim, te levam, mesmo sabendo pelo que irei passar. Se for para me deixar, deixe-me, mas leve este papel. O colocarei sobre teu coração que já não posso ouvir, saiba com ele pelo menos que por mais que as lembranças sumam, por mais que as fotos se percam, por mais que as lágrimas cessem, sempre existirá uma coisa: você e eu. Me encarrego de despejar o primeiro punhado de terra que nos separará. Enfim, te digo adeus por agora.