segunda-feira, 8 de junho de 2009

Memórias para alguém

Hoje,
devo confessar que eu amo,
mas nem por amar alguém eu sou uma pessoa privilegiada,
totalmente feliz ou realizada,
amo sim, mas não é porque meus olhos sorriem em forma de lágrimas e minha face cora que meu coração se aquietou. Pelo contrário, novos temores, medos de fracassar, e incertezas substituíram outras...
outras tristezas...
Meu coração ainda tenta em meio a tantos rumores de felicidade, respirar aliviado...Sim, amo...
Não com a vida, não mais assim, porque este tipo de amor só causaria dor e não mereceria dono, não ainda...
É que é sufocante, essas incertezas, esses medos, as desilusões...
Mas amo...
E direi isto quantas vezes forem necessárias, não por medo, não por insegurança, mas sim porque a vida não é feita de dias, mas de instantes e se em algum desses instantes eu deixar de dizer que amo, é porque deixei de amar...

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